Segundo noticiado pelos meios de comunicação há algumas semanas atrás, o carnavalesco Paulo Barros prestaria mais uma homanagem ao Reio do pop, incluindo a coreografia de Thriller na comissão de frente em sua escola "Unidos da Tijuca".
Mesmo assim, Paulo Barros não precisou apagar a luz do Sambódromo para causar um "frisson" generalizado. Seria uma ideia cliché demais se aproveitar da letra do samba-enredo da escola. Muito menos colocar na comissão de frente o clipe "Thriller", sucesso do cantor Michael Jackson, nos anos 80. Seria outro lugar comum. Paulo Barros foi mais além. Decaptou os integrantes da comissão de frente como se fosse um passe de mágica e, assim como em 2010, o filme se repetiu. Foi um sucesso, um estouro de bilheteria a passagem da comissão de frente tijucana (clique aqui e veja o vídeo). Este ano, as fantasias ganharam melhor acabamento e a fácil leitura, marca de Paulo Barros, continuou. Sobre os carros alegóricos seriam um filme à parte.
O abre-alas (A barca de Caronte) impressionou pelos detalhes e o carro do bruxo Harry Potter arrancou aplausos do público com efeitos de "levitação". Aliás, Paulo Barros sabe exatamente o que faz ou não efeito nas arquibancadas do Sambódromo. Em cada carro um atrativo, um prato diferente para o público degustar. Seja a corrida de Indiana Jones para não ser esmagado por um pedra, ou o ataque fatal do tubarão, de Spielberg. A bateria do mestre Casagrande repetiu o bom desempenho do ano passado e, no carro de som, uma cena emocionante: a escola convidou o seu ex-intérprete Sobrinho para ficar no topo. Uma bela iniciativa.
O único porém foi a corrida que a escola fez no final do desfile para não estourar o tempo. Por conta da longa apresentação da comissão de frente, com os problemas na dispersão do abre-alas, a escola ficou muito tempo parada, mas neste domingo, mais uma vez, o domingo foi dele. Paulo Barros provou novamente que está à frente do próprio carnaval. A revolução feita hoje por ele pode incomodar os mais conservadores, mas deixar de ouvir o clamor das arquibancadas é a maior burrice. Apesar da correria no fim, a Unidos da Tijuca é forte favorita ao bicampeonato.
- Acho que foi um desfile perfeito. Não vi nada. Esse ano não tem segredo. Deixamos claro todos os ângulos. O intuito desse ano era deixar as pessoas surpresas e não colocar o segredo. O desfile foi baseado no ilusionismo. Eu tinha dois medos: de dar uma coisa errada e montanha russa. Agora só tenho medo de montanha russa (risos). Dei sorte, não acredito que a escola tenha acelerado. Passamos no tempo certo. Foi uma aceleração normal, ninguém saiu correndo. Conseguimos provocar a surpresa nas pessoas. Apresentamos o medo em forma de alegria. Consegui enganar a morte, literalmente. Foi um carnaval alegre. Cada ano vou amadurecendo mais. Aprendi muito com o Grupo do Acesso. Lá, consegui eliminar todos os problemas. Acho que sou a pessoa que mais sofre na escola. Não me divirto até a escola entrar. Mesmo que não sejamos campeões, me sinto satisfeito - explicou o carnavalesco Paulo Barros.
Bateria
A bateria da Unidos da Tijuca, comandada pelo mestre Casagrande, foi a mais equilibrada até então. Todos os instrumentos puderam ser ouvidos perfeitamente. Afinação perfeita também. Andamento perfeito com o samba, paradinhas criativas e de difícil execução. A bateria passou muito bem com apresentação simples no módulo 2. No 3, já com uma hora de desfile, também teve bom desempenho.
- Foi perfeito. Foi melhor do que esperava. O posicionamento foi firme. Todas as bossas vieram no devido lugar. Estou com a sensação de missão cumprida - disse Casagrande.
Comissão de frente
A comissão de frente, comandada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, arrasou na cabine 1. Os componentes brincaram de perder a cabeça e o corpo, e proporcionaram um espetáculo. Com enorme elemento cenográfico, a comissão mexeu com a Sapucaí também na cabine 2 e foi muito aplaudida no terceiro módulo, levando o público ao delírio e arrancando aplausos dos jurados.
- Conseguimos passar a nossa mensagem mais uma vez. Trabalhamos muito empolgados durante cinco meses sem parar e viemos em busca do bicampeonato. Viemos com muito comprometimento - disse Priscilla.
- Viemos com essa de ideia de superação e conseguimos passar a mensagem. Acredito em um bicampeonato. A ideia da coregrafia foi pensada em conjunto. Não posso revelar o segredo de como a cabeça sai. Foi um desfile de comemoração - afirmou Rodrigo.
Casal mestre-sala e porta-bandeira
Com bela fantasia, toda amarela, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marquinho e Giovanna, tiveram apresentação impecável. Tiveram ótimo desempenho nas duas primeiras cabines e, na terceira, esbanjou simpatia e sorrisos com uma coreografia perfeita.
fonte:sidneyrezende
Mesmo assim, Paulo Barros não precisou apagar a luz do Sambódromo para causar um "frisson" generalizado. Seria uma ideia cliché demais se aproveitar da letra do samba-enredo da escola. Muito menos colocar na comissão de frente o clipe "Thriller", sucesso do cantor Michael Jackson, nos anos 80. Seria outro lugar comum. Paulo Barros foi mais além. Decaptou os integrantes da comissão de frente como se fosse um passe de mágica e, assim como em 2010, o filme se repetiu. Foi um sucesso, um estouro de bilheteria a passagem da comissão de frente tijucana (clique aqui e veja o vídeo). Este ano, as fantasias ganharam melhor acabamento e a fácil leitura, marca de Paulo Barros, continuou. Sobre os carros alegóricos seriam um filme à parte.
O abre-alas (A barca de Caronte) impressionou pelos detalhes e o carro do bruxo Harry Potter arrancou aplausos do público com efeitos de "levitação". Aliás, Paulo Barros sabe exatamente o que faz ou não efeito nas arquibancadas do Sambódromo. Em cada carro um atrativo, um prato diferente para o público degustar. Seja a corrida de Indiana Jones para não ser esmagado por um pedra, ou o ataque fatal do tubarão, de Spielberg. A bateria do mestre Casagrande repetiu o bom desempenho do ano passado e, no carro de som, uma cena emocionante: a escola convidou o seu ex-intérprete Sobrinho para ficar no topo. Uma bela iniciativa.
O único porém foi a corrida que a escola fez no final do desfile para não estourar o tempo. Por conta da longa apresentação da comissão de frente, com os problemas na dispersão do abre-alas, a escola ficou muito tempo parada, mas neste domingo, mais uma vez, o domingo foi dele. Paulo Barros provou novamente que está à frente do próprio carnaval. A revolução feita hoje por ele pode incomodar os mais conservadores, mas deixar de ouvir o clamor das arquibancadas é a maior burrice. Apesar da correria no fim, a Unidos da Tijuca é forte favorita ao bicampeonato.
- Acho que foi um desfile perfeito. Não vi nada. Esse ano não tem segredo. Deixamos claro todos os ângulos. O intuito desse ano era deixar as pessoas surpresas e não colocar o segredo. O desfile foi baseado no ilusionismo. Eu tinha dois medos: de dar uma coisa errada e montanha russa. Agora só tenho medo de montanha russa (risos). Dei sorte, não acredito que a escola tenha acelerado. Passamos no tempo certo. Foi uma aceleração normal, ninguém saiu correndo. Conseguimos provocar a surpresa nas pessoas. Apresentamos o medo em forma de alegria. Consegui enganar a morte, literalmente. Foi um carnaval alegre. Cada ano vou amadurecendo mais. Aprendi muito com o Grupo do Acesso. Lá, consegui eliminar todos os problemas. Acho que sou a pessoa que mais sofre na escola. Não me divirto até a escola entrar. Mesmo que não sejamos campeões, me sinto satisfeito - explicou o carnavalesco Paulo Barros.
Bateria
A bateria da Unidos da Tijuca, comandada pelo mestre Casagrande, foi a mais equilibrada até então. Todos os instrumentos puderam ser ouvidos perfeitamente. Afinação perfeita também. Andamento perfeito com o samba, paradinhas criativas e de difícil execução. A bateria passou muito bem com apresentação simples no módulo 2. No 3, já com uma hora de desfile, também teve bom desempenho.
- Foi perfeito. Foi melhor do que esperava. O posicionamento foi firme. Todas as bossas vieram no devido lugar. Estou com a sensação de missão cumprida - disse Casagrande.
Comissão de frente
A comissão de frente, comandada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, arrasou na cabine 1. Os componentes brincaram de perder a cabeça e o corpo, e proporcionaram um espetáculo. Com enorme elemento cenográfico, a comissão mexeu com a Sapucaí também na cabine 2 e foi muito aplaudida no terceiro módulo, levando o público ao delírio e arrancando aplausos dos jurados.
- Conseguimos passar a nossa mensagem mais uma vez. Trabalhamos muito empolgados durante cinco meses sem parar e viemos em busca do bicampeonato. Viemos com muito comprometimento - disse Priscilla.
- Viemos com essa de ideia de superação e conseguimos passar a mensagem. Acredito em um bicampeonato. A ideia da coregrafia foi pensada em conjunto. Não posso revelar o segredo de como a cabeça sai. Foi um desfile de comemoração - afirmou Rodrigo.
Casal mestre-sala e porta-bandeira
Com bela fantasia, toda amarela, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marquinho e Giovanna, tiveram apresentação impecável. Tiveram ótimo desempenho nas duas primeiras cabines e, na terceira, esbanjou simpatia e sorrisos com uma coreografia perfeita.
fonte:sidneyrezende